Este critério está relacionado à capacidade técnica do colaborador em executar as atividades específicas do seu cargo. Embora seja parecido com o critério anterior — que trata de conduta e responsabilidade — aqui o foco é exclusivamente na execução prática da função.
Para avaliar corretamente, é necessário analisar ponto a ponto o que se espera de cada cargo. Deve-se observar, por exemplo:
- Se o colaborador não executa a função que lhe cabe;
- Se executa de forma recorrente com erros;
- Ou se não possui experiência na atividade em questão.
Exemplos práticos:
- Atendente de loja:
Uma das funções do atendente é acionar os caixas. Caso ele não esteja executando essa tarefa, isso já é um indicativo de baixa competência técnica.
Outro exemplo é o atendente que comete erros frequentes: passa o mesmo produto duas vezes, digita códigos incorretos e precisa constantemente chamar o subgerente para cancelamentos. Esses erros, quando recorrentes, sinalizam falta de domínio técnico e também falta de atenção. - Conferente:
Um exemplo claro é o procedimento de trocas, que deve ser feito diariamente. Se o colaborador realiza essa atividade apenas a cada três ou quatro dias, mesmo sendo uma rotina básica da função, isso mostra deficiência na execução da tarefa.
Importante considerar o nível de experiência:
- Colaborador com pouca ou nenhuma experiência:
Está em processo de aprendizagem e, portanto, ainda não possui competência técnica desenvolvida. Neste caso, não deve receber uma avaliação “ótima”, mas também não deve ser avaliado com rigor excessivo, desde que demonstre esforço, dedicação e vontade de aprender. - Colaborador com muita experiência (vindo de fora):
Pode apresentar um bom desempenho técnico, mas, se insiste em aplicar os métodos da empresa anterior e não se adapta aos procedimentos do Brisa, sua avaliação também deve considerar essa resistência.
Nesse caso, ele pode ser avaliado com uma competência técnica baixa, não pela falta de habilidade, mas por não seguir os padrões internos. É fundamental que, no feedback, isso seja deixado claro: o colaborador tem conhecimento e experiência, mas precisa se alinhar aos nossos processos para contribuir ainda mais.